PENSAMENTO DEFESO
Sem tema definido, exponho minhas ideias e opiniões sobre o que observo na vida, na sociedade, na política e nas relações pessoais.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Alegria e tristeza podem se unir
Parecem dois sentimentos opostos, mas se pensarmos sobre essas duas palavras, veremos como elas tratam da mesma coisa: reações ao novo.
Não estamos sempre alegres ou tristes, a rotina não permite eternizar esses sentimentos de prazer ou dor.
E quando penso em reação ao novo e a forma com que recebemos as mudanças é que percebo as semelhanças e proximidades dessas sensações.
Nós criamos muitos objetivos e metas que ocupam todo nosso tempo, sem deixar espaço para viver e aproveitar, no presente, momentos importantes. Vamos seguindo, apressadamente, para chegar logo na felicidade.
Mas a vida não funciona como um jogo de xadrez, em que você planeja todas as suas jogadas e tem um margem previsível de contra ataque.
Vamos lá seguindo nossas jogadas de mestre, deixando de lado o mundo, só importando o tempo (quanto mais rápido, melhor) na busca do cheque mate. E assim, não só destruir o rei oponente, mas satisfazer meu "eu sou rei", meu esforço, dedicação e abdicação. Então, eu penso, como sou feliz, eu consegui. Nesse momento de vitória, nada vai ser capaz de mostrar que naquela ânsia de ganhar, eu deixei muitas emoções para trás.
E agora, pensemos na mesma situação, no mesmo jogo, mas no tabuleiro da vida, onde não foi possível prever todas as jogadas, nem todos os reis e damas a serem perseguidos e mais, um peão despercebido por você, lhe deixa em xeque. Você fica atônito! Apesar de você estar fazendo tudo que queria, ao primeiro sinal de derrota, sua felicidade acaba. Por quê? Na hora que a realidade lhe aparece, você percebe que não domina nada, nem mesmo o que irá lhe causar dor. Nesse momento, você começa a enxergar o que foi deixando para trás. O beijo que não deu, o sorriso que não retribuiu, o abraço que não te afagou e o tempo que perdeu de viver o presente, focando no futuro planejado apenas por você sem permissão e conhecimento do mundo.
Fazendo as mesmas ações que por si só me tragam felicidade, o resultado não me causará desgosto, mesmo não sendo o esperado, pois meu maior foco foi no presente, sabendo que não estava nem estará no meu domínio os efeitos e as surpresas de meus atos.
A felicidade quando vem está muitas vezes carregada de incertezas e medos de que sua vida seja curta. Já a tristeza, parece que vem até com certificado de garantia, pois pensamos que ela nunca irá se desgastar. Mas ambas retratam nossas reações ao novo e o inesperado.
A felicidade é uma construção diária que envolve amor, carinho, solidariedade, respeito, honestidade, cidadania e coragem. Já a tristeza é tudo isso deixando de ser feito, diariamente.
Ambas surgem de dentro para fora. Sendo a felicidade liberando suas cores e a tristeza, suas dores. As duas tem medo do futuro, a felicidade com medo que não dure; a tristeza, que pedure. E ainda são cegas. A felicidade não vê problemas; a tristeza, não vê soluções.
A grande união da tristeza e da felicidade ocorre quando a tristeza descobre que é capaz de sentir, que é sensível a perda, que é acessível ao amor, que é compadecida com a dor e que é aberta à felicidade.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Mergulho na superfície
Nunca aprendi a mergulhar de
cabeça, até tentei, mas logo o medo me atingia e eu sentia aquele "frio na
barriga" que me fazia perder a inclinação necessária e o máximo que
conseguia era meter o "buxo" n'água.
Até aprendi a nadar, principalmente na superfície das emoções, vez por outras dava alguns mergulhos mais profundos tentando encontrar o verdadeiro tesouro dos sentimentos, mas logo me faltava o ar e eu voltava à tona em desespero, sem fôlego e com medo da escuridão e da vastidão desconhecida daquelas profundezas.
A superfície é sempre o lugar
preferido e, aparentemente, mais seguro, pelo menos sabemos que ali somos
vistos, em caso de não nos acharmos, alguém poderá no encontrar de alguma
forma. Mas o problema é que aqui nosso corpo está rendido ao racional e tem
pouca visibilidade da realidade. Se você nada muito, enfrenta a correnteza,
apenas gasta suas forças e ainda assim estará na superfície. Nem a vastidão do
mar consegue enxergar, outros sentidos ficam inertes, pois apenas força física
está sendo utilizada e também desgastada.
Ah, mas como eu queria saber
mergulhar, bem fundo, entregar meu corpo à mobilidade e leveza que só quem se
deixa levar consegue sentir. Eu sei que nos primeiros metros talvez fosse
escuro e assustador, mas lindas imagens e grandes descobertas eu faria. Meus
olhos iriam brilhar de surpresa e de felicidade por haver tanto amor no fundo
do mar.
E as ondas e tempestades que eu
enfrentava me mantendo segura na superfície, certamente não as encontraria mais
abaixo daquele nível.
É sim, é preciso coragem para
mergulhar de cabeça, mas se entregar ao novo não é uma decisão fácil. Às vezes
a gente se joga, mas vai de colete, uma proteção que não te deixa afundar, mas
também não te deixa aprofundar-se, tirando tua liberdade e sensibilidade.
Um pouco de coragem, menos
técnica e fôlego, muito fôlego para conseguir desfrutar das aventuras que um
mergulho no interior da própria alma pode proporcionar.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
VÍCIO DELIBERADO
Aparentemente, escolhemos e decidimos aquilo que desejamos.
Só aparentemente, na realidade a gente aceita, ou não, receber aquilo que nos é
dado ou disponibilizado, mas é incerto todo o universo de possibilidades que
nos aparecerá. Surpresas fazem parte do maior prazer da vida.
Indizíveis são os momentos em que você se dá conta de que
uma surpresa te invadiu, depois de um tempo é que se percebe.
É provável que a fuga seja a melhor forma de enfrentar as
"pegadinhas" do destino.
Mas como fugir daquilo que se teme e ao mesmo tempo querer
espreitar?
É como fugir de um leão feroz, mas ficar olhando pela fresta
da porta o que ele faz, totalmente deleitada ao ver tanta força e beleza.
E o leão percebe meu olhar, finge então se render a mim, eu
me sinto forte para enfrentá-lo. Saio do esconderijo. Mas essa batalha estava
perdida desde o momento em que não corri para longe, ficando ali observando. Eu
"baixei a guarda".
O feroz animal parece frágil agora, eu pareço forte e esse
vício de fingir o que não somos foi a melhor forma de nos encontrarmos sem
medo.
...
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Embarque em uma bolha de sabão!
Depois de quilômetros percorridos
sobre trilhos de insegurança e incerteza, eis a percepção de que mesmo em
caminho retilíneo, a base dos trilhos estava encravada em uma espécie de areia
movediça, onde em algum momento não seria possível mais voltar ou seguir em
frente.
Como num passe de coragem súbita,
saltou do trem já parado, não soube usar a porta, usou a janela como quem teme
desistir da fuga, restaram alguns arranhões e poucas emoções, ao menos uma
certeza, fora daquele vagão a vista era mais ampla.
Uma nova rota será traçada, sem
atalhos, sem pressa, a bússola será o som das emoções e ela vai bailar conforme
seu ritmo.
Talvez ela volte, talvez não. Aquele
solo pode ainda se estabilizar? Onde pisará e andará será mais seguro? São tantas
perguntas, às quais não pode dar uma resposta.
Certamente não vai mais andar,
nem tatear o chão para ficar firme, flutuará leve envolta em uma pequena bolha
de sabão, colorida e sensível, alguns irão querer estourar, outros segurar em
sua mão. O vento a levará ou talvez um sopro de amor a traga de volta.
De um vagão de trem para uma
bolha de sabão, uma conexão sem pontes e sem destino final. Descobriu ser
impossível controlar o caminho, o destino sempre segue por uma bifurcação não
conhecida por ninguém.
domingo, 11 de agosto de 2013
SAUDADE
Bobagem pensar que existe forma
de diminuir a saudade se utilizando da tecnologia das informações, quando na
verdade isso só alimenta o sentimento e o desejo de mais. Saudade não se
atenua, só cresce como fome e só acaba com o esquecimento. A morte da saudade
não é a presença do ser antes distante, mas a ausência perene e sem mais
esperanças.
E o ciclo é contraditório,
saudade é a constante lembrança e a ansiedade do reencontro e quando pensamos
em curá-la com uma ligação, mensagem ou qualquer meio de contato, eis que novas
lembranças surgem e o esquecimento não é uma possibilidade.
Ah saudade, discreta e calada, intensa
e incontrolável, fica me enganando que vai embora se eu esquecê-la. Como vou esquecê-la
se ela é tudo o que sobrou?
sábado, 10 de agosto de 2013
MÍDIA: O 4º PODER
Ouvimos falar diversas vezes que a mídia é o 4º poder. Lógico, não há
que se negar que muitas descobertas e escândalos são identificados pela mídia, através de reportagens investigativas.
No entanto, esse "4º poder", diferentemente
dos demais, nem sempre tem responsabilidade com a informação. Nem sempre se
preocupa em mostrar a verdade, pensa exclusivamente no impacto da notícia, em dar a
matéria "de primeira mão" como dizem,
muitas vezes com interesses voltados apenas para a promoção individual do
repórter e do canal que veicula a informação, o telespectador nem sempre é
privilegiado.
Percebe-se que mais vale uma notícia impactante do que uma notícia verdadeira.
Aproveitando-se do direito constitucional de liberdade de imprensa, muitas
vezes os noticiários, sites, jornais e programas desrespeitam todos os outros
direitos previstos na constituição como o direito do cidadão de ter a imagem
preservada e direito a defesa e ao contraditório, entre outros.
Sim, porque a imprensa JULGA
para os quatro cantos do mundo, nem sempre com isenção, aquilo que considera
"certo", melhor dizer "polêmico". E o julgamento da
imprensa precipitado, às vezes politiqueiro, causa grandes estragos, mas
nunca, jamais, a imprensa volta e se redime dos seus "pecados".
Devemos
analisar cada notícia que vemos e ouvimos para então considerá-las verdadeiras.
Elas são informações para lhes trazer conhecimento e, através delas, você tirar
suas próprias conclusões. Não deixe que imponham em você as conclusões prontas,
lhes tirando até esse direito de exercer sua atividade intelectual.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Como eu vejo Renato Russo...
Um poeta romântico em busca da felicidade, exaltando tanto o
amor como a tristeza e fazendo críticas à sociedade. O amor era sua dor e sua
inspiração. Ele trazia a tristeza e a depressão de um submundo escuro interior
para um patamar de admiração quando as transformava em artes poéticas
melódicas, com as quais as pessoas se identificavam de alguma forma. Ele
percebia as hipocrisias da sociedade e da política e fazia delas músicas de
reflexão para quem as ouvisse. Enquanto ele pedia para "celebrar a estupidez
humana", questionava "que país é este?" e ironizava
"ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da
nação!" ele também não aquietava seu coração atormentado quando cantava
"meu coração não quer deixar meu corpo descansar". Mas ele sabia uma
coisa muito importante que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse
amanhã" e mesmo não colocando em prática na sua vida ele dizia
"quando tudo está perdido, sempre existe uma luz", apesar de ter
“tantos motivos para deixar tudo como está, nem desistir, nem tentar”, ele
reconhecia que “o pra sempre, sempre acaba”.
Músicas de letras tão profundas quanto reais e a cada dia mais atuais.
"La vita è adesso" A vida é agora
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
DIAS NUBLADOS
Tem horas que nada faz sentido.
Essa sensação de vez em quando toma conta de mim.
Seja dia ou noite, se trabalhando
ou de folga, se sozinha ou acompanhada, nada, nada está bom. É um vazio, sem
saber com o que preenchê-lo. Não é fome, eu juro!
Todos os dias acordamos para
trabalhar, estudar, encontrar amigos, conversar, resolver problemas, estar com
a família e, finalmente, voltar para casa e dormir para recomeçar no dia
seguinte.
Mas tem dias que eu não quero acordar,
não quero levantar, muitas vezes sequer dormi durante a noite, mas ainda assim
sair da cama é um sacrifício, o corpo pesa e a cabeça “roda”. Definitivamente,
tem dias que não dá!
Eu me pergunto: Por quê? Não
entendo o desânimo, procuro respostas ou faço perguntas e nada. Começo a lembrar
das pessoas que amo, das coisas que gosto e dos sonhos que tenho. Isso tudo já
ajuda, mas ainda continuo imóvel e incomunicável. Celular desligado, redes
sociais desativadas, apenas o computador ligado, o olhar distante, o pensamento
saindo no teclado.
Já me disseram que isso é
besteira e que tenho todos os motivos para ser feliz. Bem, eu ainda não
consegui definir se estou infeliz, mas apenas sem vontade de fazer tudo de
novo. É como forrar a cama todo dia, se vou desforrar a noite, parece que não
tem sentido. É só para ficar bonito?
Se hoje tivesse sido um dia
chuvoso teria sido perfeito. Dias de chuva nos desobriga de sermos felizes.
Dias de sol obriga. - Olha o sol lá fora radiante. Dizem para te animar. Mas
chovendo não, ninguém tem como tentar isso, com a chuva você sente um apoio da
natureza ao seu estado de espírito (nublado).
Eu não gosto quando tentam me
animar, parece que me jogam uma obrigação de estar agradável quando não estou.
Não sei se minha tristeza (relâmpago) incomoda mais a mim ou a quem me vê
assim. Melhor estar sozinha nessas horas. Mas se você respeitar meu momento, eu
prometo, seu abraço será bem vindo, se for em silêncio.
domingo, 4 de agosto de 2013
AMOR
O amor não tem nome, causa, razão, cor, raça, sexo, crença, é a ausência de qualquer regra que o faça surgir, bem como de qualquer explicação que o defina. É também a concentração de todos os sentimentos bons que dão prazer de viver e de fazer feliz, mas às vezes traz consigo sensações ruins também, como o medo. O amor me assusta, justamente porque ninguém nunca soube explica-lo. O amor não pede licença. Como um vírus, ele se instala em você e um certo dia começa a mostrar seus sintomas. Não há vacina contra ele, pois existem muitas variações do amor e deste "vírus" poucos querem se prevenir. Ah amor atrevido que invade corações, muda vidas, realiza sonhos e une pessoas. Sua ousadia me inibe, mas sua coragem me atrai.
sábado, 3 de agosto de 2013
PRECONCEITO EM "3D"
Alguns grupos tidos como minorias
estão sempre em luta para acabar com o preconceito. Muito justo e necessário. Seja
racial, religioso, sexual ou de status, o preconceito é sempre visto como uma
atitude discriminatória de um grupo ou pessoa pertencente a uma categoria “politicamente
correta” contra outro grupo ou pessoa de categoria geralmente “fora do padrão”.
Assim, em regra, seria uma
maioria contra uma minoria. Pessoas brancas x Negras. Heterossexuais x
Homossexuais. Pobres x Ricos. Católicos x Evangélicos. Magros x Gordos. Homens
x Mulheres. Todas essas dualidades preconceituosas têm origens históricas
distintas.
Sem deixar de reconhecer o óbvio,
o preconceito existe e ele ocorre de diversas formas, consciente ou
inconsciente, comissivo ou omissivo, real ou simbólico.
Mas eu cheguei a seguinte
conclusão: uma nova forma de preconceito está surgindo. É o prejulgamento
contra aqueles que seguem uma linha mais tradicional e sequer podem dizer que
não gostariam de ser diferentes, sob o risco de serem considerados intolerantes
ou mesmo preconceituosos. Eu chamaria de PRECONCEITO CONTRA OS “DÉMODÉS”
Diversas vezes já vimos e ouvimos
algumas pessoas dizerem “orgulho de ser gay”, “orgulho de ser nordestino”, “orgulho
de ser mulher”, frases estas ditas por grupos que buscam respeito e liberdade
de expressão, até aqui tudo bem, todo mundo deve ter orgulho de ser o que é e
de se expressar quanto a isso.
Mas o problema ocorre quando alguém resolve
dizer diferente, como “orgulho de ser hétero”, “orgulho de ser branco” ou “orgulho
de ser católico”, se esse “orgulho de ser...” vier de grupos que representam o
tradicional, essas expressões são vistas como uma anulação do contrário ou como
preconceito, parecendo que aquele orgulho revelado, na verdade tem uma mensagem
oculta, qual seja, “orgulho de ser hétero” poderia significar “desprezo ao gay”
e daí por diante e a mensagem passada por estes grupos “soariam” como indiretas.
Mas reparem que o respeito e a
autovalorização são direitos de todos, sejam eles tradicionais ou excêntricos e
a mesma liberdade que eu tenho de me valorizar por ser gorda, outra pessoa pode
assim fazer por ser magra, sem que com isso ela seja "gordofóbica". O
meu orgulho de ser o que sou não pode representar um desprezo ao que não sou. A
imposição de novos padrões não deve ocorrer, somos autônomos para decidir, só
não somos livres para julgar ou para desprezar qualquer pessoa, independente do
que ela for.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
ABORTO MENTAL
Eu sei que nós cidadãos, homens
ou mulheres, não apoiamos o aborto, nem estamos em busca da legalização dele. Mas
por que será que existe um projeto de lei que busca a legalização do aborto no
Brasil? É o Governo quem está agindo com relação a este tema tão polêmico? Qual
interesse disso?
Se for interesse do governo, do povo
ou da classe médica que o aborto seja descriminalizado não vem ao caso agora, o
que quero comentar é o quanto acho absurdo existir um projeto em prol desse
atentado contra a vida humana. Sim, porque ABORTAR é uma palavra menos
ofensiva, mas significa MATAR ALGUÉM e se consideramos o real sentido desse
verbo então veremos que não há nada, exceto em casos de risco de morte da mãe
ou gravidez proveniente de estupro, que justifique o interesse de alguém em
querer interromper uma gestação por conta própria.
Existem várias formas de evitar
um filho, mas entre elas não pode estar incluída a opção ABORTAR, isso não.
Pode-se evitar gravidez não transando (improvável), usando camisinha
(preferencial), tomando anticoncepcional (aconselhável) ou ainda utilizando métodos
mais eficazes como fazer “ligação”, usar diafragma ou DIU e tudo isso é de
conhecimento geral.
O que é isso que está havendo? Já
foi aprovado o aborto de anencéfalos, agora, disfarçadamente, tentam legalizar
o aborto sem causas, mas com o pretexto de que seria só em casos de estupro,
quando para isso, o projeto, não cita que formas a mulher teria de provar que
foi vítima de violência sexual, bastando apenas que ela alegue isso que assim
seriam tomadas as atitudes necessárias para o “homicídio legalizado”.
Ah, mas há feministas que
defendem o aborto, alegando que tem o direito de dispor do corpo como bem
entenderem. Certo, disponham dele, mas a partir do momento que tiver uma vida
dentro do seu ventre, então o corpo não pertence mais a você apenas. Se as
mulheres buscam a liberdade e o respeito, o maior deles é o respeito à vida,
garantido na Constituição e não será por mero arrependimento que terão o
direito de ceifar um ser já em formação.
Sou contra aborto, assassinato de
incapaz, homicídio doloso, amblose ou qualquer palavra sinônima de atentado
contra a vida de um ser humano, mesmo que ainda em fase intrauterina.
E, em minha opinião, quem apoia a
legalização do aborto, devia começar a doar seus órgãos, pois deve ter tido um
ABORTO MENTAL ou uma MORTE CEREBRAL.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
POLÍCIA EM FOCO
Quem nunca precisou da polícia
que levante a mão!
Nós podemos não saber onde fica
ou que faz o Poder Judiciário, o Ministério Público e tantos outros órgãos do
Estado, alguns nós nem sabemos que existe. Isso é fato!
Mas a POLÍCIA ESTADUAL, seja
Civil ou Militar, esta sim todos sabemos o que faz e onde fica e dela fazemos
uso diariamente, mesmo quando pensamos que nunca precisaremos dela, lá estão
ricos e pobres precisando dos serviços policiais, seja para o simples registro
da perda de um documento ou para casos mais complexos como fraude, violência
sexual e física, roubos e furtos, ameaças, homicídios e muito mais, o “leque” é
grande e mesmo quando não é atribuição da polícia, esta é procurada de antemão
para fazer encaminhamento ao órgão competente.
A população do Estado da Paraíba
conta com mais de 3 milhões de habitantes e a Polícia Civil tem menos ou pouco
mais de 3 mil servidores. A polícia tem vários papeis na sociedade, além de
reprimir o crime, como exemplos podemos dizer que polícia tenta conciliar
pessoas, é também psicóloga, assistente social e ainda conselheira amorosa
(parece engraçado, mas é real) Eu pergunto: com um quadro deficiente, como é
possível um atendimento eficaz e de qualidade para quem precisa?
Eu sempre me perguntei e volto a
questionar: Por que a Polícia é tão sucateada, desvalorizada e com um efetivo
tão inferior ao necessário se ela tem uma importância clara e abrangente e
quando esta não tem o básico para o exercício de sua função, é o POVO quem
sofre as consequências? – Isso, porque é o POVO quem sofre as consequências. E
o POVO não importa a governo algum, só nas eleições.
Eu ainda me impressiono com
construções de MUSEUS no nosso Estado, lógico que cultura é importante, mas ela
está em um patamar muito inferior se comparada à Segurança Pública. Mas vejam
que milhões são gastos com museus, onde o “povão” não entra, enquanto que com
delegacias que vivem cheias diuturnamente não são gastos nada, às vezes os
próprios servidores que pagam do próprio salário para melhorar um pouco a
situação do local.
Não é só na Paraíba o descaso com
a polícia, mas no país inteiro.
Depois que a Polícia faz todo o
trabalho seja ostensivo, repressivo ou investigativo é que as pessoas vão
passar a conhecer o Judiciário e o Ministério Público, o outro lado da “moeda”.
Nestes dois, a população vai encontrar outra realidade, tão distante da sua que
são capazes até de se sentirem constrangidos, pois encontram uma estrutura
física muito melhor, pessoas aparentemente muito mais valorizadas
profissionalmente e com um status bem superior que a polícia, em termos de
reconhecimento e de condições de trabalho. Mas percebam, essa condição melhor
na estrutura física e na valorização salarial não é para atender ao povo, mas
para satisfazer ao seleto grupo pertencente a estes órgãos, pois o povo só vai
ali para uma audiência e espera pelo resultado. É na polícia onde as pessoas
passam maior parte do tempo quando são vítimas de crimes previstos no nosso
código penal.
VALORIZAÇÃO DA POLÍCIA É
VALORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES DO POVO.
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Nem tudo que pensamos é permitido que saia do mundo das ideias. Mas também não é possível guardar tudo em nosso "HD", precisamos externar de alguma forma, nem que seja nas "nuvens".
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