Ouvimos falar diversas vezes que a mídia é o 4º poder. Lógico, não há
que se negar que muitas descobertas e escândalos são identificados pela mídia, através de reportagens investigativas.
No entanto, esse "4º poder", diferentemente
dos demais, nem sempre tem responsabilidade com a informação. Nem sempre se
preocupa em mostrar a verdade, pensa exclusivamente no impacto da notícia, em dar a
matéria "de primeira mão" como dizem,
muitas vezes com interesses voltados apenas para a promoção individual do
repórter e do canal que veicula a informação, o telespectador nem sempre é
privilegiado.
Percebe-se que mais vale uma notícia impactante do que uma notícia verdadeira.
Aproveitando-se do direito constitucional de liberdade de imprensa, muitas
vezes os noticiários, sites, jornais e programas desrespeitam todos os outros
direitos previstos na constituição como o direito do cidadão de ter a imagem
preservada e direito a defesa e ao contraditório, entre outros.
Sim, porque a imprensa JULGA
para os quatro cantos do mundo, nem sempre com isenção, aquilo que considera
"certo", melhor dizer "polêmico". E o julgamento da
imprensa precipitado, às vezes politiqueiro, causa grandes estragos, mas
nunca, jamais, a imprensa volta e se redime dos seus "pecados".
Devemos
analisar cada notícia que vemos e ouvimos para então considerá-las verdadeiras.
Elas são informações para lhes trazer conhecimento e, através delas, você tirar
suas próprias conclusões. Não deixe que imponham em você as conclusões prontas,
lhes tirando até esse direito de exercer sua atividade intelectual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário