quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como eu vejo Renato Russo...

Um poeta romântico em busca da felicidade, exaltando tanto o amor como a tristeza e fazendo críticas à sociedade. O amor era sua dor e sua inspiração. Ele trazia a tristeza e a depressão de um submundo escuro interior para um patamar de admiração quando as transformava em artes poéticas melódicas, com as quais as pessoas se identificavam de alguma forma. Ele percebia as hipocrisias da sociedade e da política e fazia delas músicas de reflexão para quem as ouvisse. Enquanto ele pedia para "celebrar a estupidez humana", questionava "que país é este?" e ironizava "ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação!" ele também não aquietava seu coração atormentado quando cantava "meu coração não quer deixar meu corpo descansar". Mas ele sabia uma coisa muito importante que "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã" e mesmo não colocando em prática na sua vida ele dizia "quando tudo está perdido, sempre existe uma luz", apesar de ter “tantos motivos para deixar tudo como está, nem desistir, nem tentar”, ele reconhecia que “o pra sempre, sempre acaba”.

Músicas de letras tão profundas quanto reais e a cada dia mais atuais.

            "La vita è adesso" A vida é agora

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